Já se tornou comum nesse espaço posts referentes a jogos do Corinthians e do Santo André. Tornou-se tão comum, que muitas pessoas podem ficar em dúvida sobre qual time realmente eu torço. Pois bem, para esclarecer de vez isso, hoje quero falar um pouco sobre a minha adoração por esses dois clubes de futebol. Ou melhor, paixão por um e muita afeição por outro. Quero tentar explicar esse fenômeno que ocorre em minha vida. Muitas pessoas podem achar isso um absurdo, inaceitável. Porém, acontece comigo, oras. Algumas criticas já me foram feitas a esse respeito. Mas, fazer o quê? É algo incontrolável, mais forte que eu.
Bom, pra começo de conversa quero deixar bem claro que sou corintiano. O Corinthians é o time que eu aprendi a gostar ainda na minha infância (com nove anos de idade) por influências do meu pai e de um vizinho/irmão e que desde então venho nutrindo meus sentimentos pelo clube. O coringão é o time que mexe com o meu imo, é o time que me deixa extasiado, contente e também muito puto. Desde o dia 20 de abril de 1991, data que pude, enfim, ir pela primeira vez ao estádio do Pacaembu (Corinthians 3 x 1 Fluminense), nunca mais parei de acompanhar o timão. Nesses quase 20 anos de arquibancada, já presenciei muitas e muitas vitórias e alguns títulos. Por outro lado, também acompanhei derrotas doloridíssimas. Como diz o jargão popular, sou um corintiano roxo, apaixonado, porém, não sou maluco. Acompanho o time dentro das minhas possibilidades. Mesmo sendo um ‘Fiel Torcedor’, sócio que tem prioridade e facilidade na compra de ingresso, não estou toda semana no estádio. Primeiro, porque não sou nenhum afortunado e, segundo, porque também tenho outras responsabilidades nessa vida. Mas, enfim, na vitória ou na derrota eu canto forte, corintiano eu serei até a morte!
Quanto ao Ramalhão, a relação já vem de berço. Santo André é a cidade onde nasci, onde vivo, onde trabalho. Santo André é a cidade que contribuiu para a minha formação cidadã, que me ofereceu estrutura educativa, religiosa, social e profissional. Essa forte relação é que me faz ser um ‘patriota’, defensor das cores azul e branco. Eu amo Santo André! A exemplo do que aconteceu com o Corinthians, também comecei bem cedo a ver jogos do Ramalhão. Até pela proximidade do estádio com a minha casa, passei a acompanhar o clube com muita muita freqüência e a ligação foi se tornando inevitável. O desejo de ver a minha cidade representada em campeonatos compostos por grandes clubes acabou intensificando meus sentimentos pelo Ramalhão. E isso é algo que trago no coração até hoje, não tem jeito.
Se eu pudesse explicar de uma forma mais prática o que diferencia meus sentimentos de um clube para o outro eu diria que o Corinthians é como um objeto peça única, insubstituível e de valor incomensurável, algo valiosíssimo que desperta em seu dono muito ciúmes e o medo de avaria. Já o Ramalhão, seria uma espécie de amigo do peito, aquele que você sente prazer em revê-lo para bater um papo e tomar uma cerveja. Um amigo que pode nem estar ao seu lado diariamente, mas, que, certamente, estará sempre contigo.
Por fim, você deve estar se perguntando o que faço quando Corinthians e Santo André se enfrentam. É simples. Não vou ao estádio, acompanho de longe e torço pelo empate. Assim como aqui bate um coração corintiano, aqui também corre um sangue andreense que não pretendo negar jamais.
domingo, 11 de abril de 2010
Sim, é possível !
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Que texto apaixonate! A namorada ficou preocupada...rs
ResponderExcluirFalô e disse Juliano...Eu também sou corinthians de paixão e Ramalhão de amor a essa cidade onde me criei e que agora, estou um pouco longe...
ResponderExcluirEu sou irmão do Rogerio corintiano...
lenutricao@yahoo.com.br
Esse papo ai eh porque o seu time nao ganha nada e ai voce consegue torcer para o outro nas horas vagas. A fase final do Paulistao eh um exemplo disso. Como sempre o preto e branco tah fora e ai, pelo menos, voce tem alguem para nao secar. hehehe Pena que na libertadores nao vai ter o step.
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