Todos desse planeta que levam o nome de Oscar fiquem tranqüilos, não vou falar de vocês... rsrsrs. O OSCAR que estou me referindo neste post é aquele prêmio anual concedido pela Academia de Artes e Ciências Cinematográficas nos Estados Unidos em reconhecimento a excelência de profissionais da indústria do cinema. Sei muito bem que se trata do mais antigo e importante acontecimento do gênero, que é a mais famosa e cobiçada estatueta do cinema, e que sua conquista concede prestígio profissional e popular ao premiado. Porém, nada disso me comove. Não perco o meu tempo lendo, assistindo ou ouvindo informações sobre esse evento.
Primeiro, porque estou cansado de assistir filmes magníficos que não são nem lembrados por esse comitê de notáveis. Segundo, porque, com raríssimas exceções, as produções brasileiras sequer têm chances de concorrer ao troféu de melhor filme estrangeiro. E não me vem com essa história de que as obras nacionais são fracas. Já foi o tempo. Não sou nenhum especialista no assunto, mas entendo que essa década representou uma reviravolta no cinema tupiniquim. Quantas e quantas obras brasileiras já mereceram a estatueta de melhor filme em língua não- inglesa e ficaram de fora da festa. Foram inúmeras. Posso apontar, sem vacilo, pelo menos dez longas-metragens que deixam muitas produções norte-americanas e européias no chinelo. Repito, no chinelo.
Por fim, ainda não compreendi muito bem se a cerimônia laureia mesmo os melhores do cinema ou as celebridades mais elegantes da noite que desfilam pelo famoso tapete vermelho. Sim, porque o noticiário está dando tanto destaque para as vestimentas dos convidados que estou em dúvida se houve a premiação do OSCAR no último domingo. Teve mesmo? Quem levou? Conta ai vai...
Pensei que vc ia falar do Oscar do Sâo Paulo... o cinema blockbuster não seria nada sem o mito das estrelas bem vestidas...
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