10 anos depois...

Conheci essa galera em 1999, ano que ingressei na faculdade de jornalismo. Concluímos o curso em 2002, e desde então não havíamos conseguido reunir toda a turma novamente. Durante este tempo eu, Beto, Aragas, Vladi e Ivan chegamos a nos reencontrar algumas vezes para tomar aquela gelada e jogar conversa fora. Sempre ensaiávamos de agitar um churras com a galera, mas a idéia nunca vingava. Precisou de uma intervenção feminina para que esse encontro se concretizasse. Sabrina e Juliana tomaram as rédeas da coisa e agitaram a festa. E não é que o churras saiu mesmo! Tá certo que demorou um pouco, mas depois de várias tentativas, encontros e desencontros de agendas, e-mails e mais e-mails trocados, conseguimos acertar uma data para a comemoração. Afinal, 10 anos de amizade mereciam ser comemorados com o máximo de pessoas possível. Pois bem, no último final de semana queimamos aquela carninha regados de muita breja e caipora. Local do encontro: Bar do Nelsão. Isso mesmo. Bar do Nelsão. Para quem não conhece, o Bar do Nelsão é o mesmo local para onde dávamos aquela escapadinha durante os intervalos da facu. Tá certo. Tenho que admitir. De vez em quando matávamos umas aulinhas para jogar um pebolim, tomar aquela brejinha e dar uma relaxada. Afinal, era cruel agüentar as aulas do Gino, Roberto Elísio, Bazanini... Bom, o certo é que o Nelsão continua firme e forte na rua lateral do IMES.

Voltando ao reencontro, fiquei muito feliz em rever alguns amigos. Tirando o fato de eu ter ficado responsável pela churrasqueira, a festa foi muito legal. Fiquei impressionado como essa galera pouco mudou. Pouco mesmo. Tirando o Betinho que ficou careca, eu que estou quase careca e a Sabrina que murchou, todos os outros continuam como os conheci. Por fim, acertamos de nos reencontrar novamente daqui uns dois meses. Já estou ansioso. Espero revê-los em breve.

Para homenagear os 10 anos de amizade e o nosso reencontro, deixo aqui um pequeno poema sobre o tempo.

O tempo

O tempo passa.

Fazemos um balanço.

De um lado, tudo que vivemos...

Do outro, o que gostaríamos de ter vivido....

A balança pende...

Fico parado olhando...

Mudar agora? Talvez!

Será preciso? Não sei...

Reúno tudo...

Bagagens de uma vida...

Tudo que gostaria, e tudo que tenho...

E continuo a caminhada...

Querendo sem querer!!!